quarta-feira, 31 de março de 2010

DEVANEIO

Devaneio

Dalva Saudo

Havia Esperança no entremeio
do devaneio entre dormir, 
sonhar acordar,
naquele descortinar imaginário,
idealizador, sedutor.

Naquele sereno torpor
de sua vivência,
coberta com nuvem
de véu consolador,
mascarando a essência
de sua vivência,
fugira da consciência
a ciência de ser tão só.

No divagar do quase sonhar, 
na sonolência,
sentia-se em antonímia ali
entre sonho e realidade, ou...
voltando de anestesia na UTI


Numa alegoria utópica
naquele divagar entre sonhar,
alguém iria lhe visitar!

O devanear da fascinação,
ofuscava sua realidade
trazendo paz ao coração.

Agora... na lentidão do despertar...
vê revelado seu cenário desabitado!


Para seus deslumbres necessários,
fica em busca desses 
seus sonhos necessários.

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