Dalva Saudo
As vezes estou eu,
Outras com eles, elas ou... ele!
Ficamos nós. O tempo passa.
Canso-me!
Quero retornar a ser só,
Como uma estrela solitária sem galáxia.
Aprendi a ser só. Canso-me de...Nós!
Enfim... outros se cansam de mim.
É círculo, roda, místico, realístico.
Canso-me dos Nós... outros se cansam de mim.
E a roda... vai girando, circulando, cansando,
Alegrando, alternando, dando canseira...
C A S A Ç O ! ! !
Até me afasto!
Mas... ao rever as amizades, a felicidade me invade!!!
Elas! Nós! Vós! Eles! Ele e Eu!
Encontros, desencontros, reencontros.
Até voltar a ser só.
Querer ser só,
Para me inspirar, pintar, poetizar...
E com DEUS sintonizar.
Para fazer minhas coisas, deixar você fazer as suas.
É a sinfonia em forma de poesia
dos nomes sem nomes.
OS PRONOMES.
Por fim, quero fugir de nós. Não posso fugir de mim.
Não posso ser você ou ele.
Isolo-me na cela que me trancafia.
Sendo eu... sou só comigo, telas e poesias.
Ah... até qualquer outro dia!
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