sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Aline Romariz

Ah! Meu amor!
Não vês? Acabou.
Restaram cinzas, talvez,
Nem sei.
Não te olho mais

Com olhos cegos
Não mais compreendo
Teus tédios
Tu não és mais
Meu primeiro pensamento
Nem o motivo de minha alegria
Acabou a poesia 
Foi-se o momento.

Aline Romariz

sábado, 8 de novembro de 2014

MENDUIÑA


Irreprimível estou sem a poesia

nem me conheço longe dela
as nuvens passam despercebidas
lá no horizonte o sol se esconde de mim...
minha retina deixa a vista embaralhada
num mister de beleza e saudades
as cores avermelhadas levam-me pra longe,
lá atrás! onde o amor era diferente
agora meu peito numa mistura
de agonia e vontade de viver
entre tristezas e sorrisos
os dia passam acomodados,
silenciosas horas vão passando
eu e o espelho meu companheiro;
Decifro este medo que me retém,
devagar sigo assim sentada
quase parada um passo após outro
a vida me leva bem devagar
quase parando, a morte vem chegando,
Sou feliz assim.

MENDUIÑA

sábado, 1 de novembro de 2014

Silêncio > Poeta Menduiña da ANLPPB

SILÊNCIO
Silencio cada vez que penso em mim,

Olho de cima da minha altura
onde piso com pés descalços,
com medo de cair em cima de minh'alma
sem amedrontar minhas poesias
sinto nelas a vida que aos poucos de esvai;
Meus lábios calaram-se
meus olhos sempre estão no nada
o céu muda de cor quando olho,
de tanta tristeza e saudade que sinto
eu já não vivo Jesus vive em mim
até que ele próprio feche meus olhos
enquanto isto falo dos meus poemas
uma lágrima solitária vem
de saudade de mim
tudo que emana em mim é frio e solitário.

MENDUIÑA