Percebo
a frieza da vida
O gosto sem gosto
por tudo que é posto.
À mesa sagrada
da ceia antiga...
O olhar desconfiado
da rua...
O medo presente
de ser assaltado
Latido assustado
de um cão
pela noite...
Que fareja o ar
uivando pr'a lua...
Uma cena emocionando
já não aparece
E o ser atual
até desconhece...
O que um dia
foi emoção...
São mulheres
e homens vivendo
a máquina humana
mas...
sem coração.
Até o beijo
que hoje é sabor de desejo
do macho e da fêmea
Prazer mais efêmero.
a frieza da vida
O gosto sem gosto
por tudo que é posto.
À mesa sagrada
da ceia antiga...
O olhar desconfiado
da rua...
O medo presente
de ser assaltado
Latido assustado
de um cão
pela noite...
Que fareja o ar
uivando pr'a lua...
Uma cena emocionando
já não aparece
E o ser atual
até desconhece...
O que um dia
foi emoção...
São mulheres
e homens vivendo
a máquina humana
mas...
sem coração.
Até o beijo
que hoje é sabor de desejo
do macho e da fêmea
Prazer mais efêmero.
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