Poeta é ave em altos...
Ou voos rasantes
É alma viajante
Farol de mente brilhante
Como diamante.
Pousar para poetar?
Não importa o lugar ...
Se ao dormir ou acordar!
Poeta, faz da luz do poste o luar
Do colorido do semáforo
O natal
Faz da flor ipê colorida antecipada
A primavera florida!
Do amor não correspondido
Seu drama pessoal
Não faz baldeação na mesmice
Gosta de virar as esquinas da vida
Mudar de cenários, alçar outros vôos
Sem passaporte...
A procura da própria sorte!
Se transporta de leste ao Oeste
Norte ao Sul
Livre... de amarras, celas, barreiras ou cancelas
Como se faz após a morte.
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Campinas, 21 de setembro de 2011
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