sábado, 8 de novembro de 2014

MENDUIÑA


Irreprimível estou sem a poesia

nem me conheço longe dela
as nuvens passam despercebidas
lá no horizonte o sol se esconde de mim...
minha retina deixa a vista embaralhada
num mister de beleza e saudades
as cores avermelhadas levam-me pra longe,
lá atrás! onde o amor era diferente
agora meu peito numa mistura
de agonia e vontade de viver
entre tristezas e sorrisos
os dia passam acomodados,
silenciosas horas vão passando
eu e o espelho meu companheiro;
Decifro este medo que me retém,
devagar sigo assim sentada
quase parada um passo após outro
a vida me leva bem devagar
quase parando, a morte vem chegando,
Sou feliz assim.

MENDUIÑA

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