O passado e o presente
A tarde é serena
E a senhora tristonha
Caminha oscilante
Entre plantas, esculturas,
Sepulturas...
No campo santo,
Enquanto engole o pranto
Transpira querência
E confere com o olho
Quem lhe venha consolar
Implora por coragem
Aquela que já foi forte
Pra vida e pra morte
Seus mortos são vivos
Permanecem cativos
No seu querer bem
Então faz uma prece
Que o coração agradece
Buscando no ausente
O passado e o presente.
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